domingo, 30 de dezembro de 2012

Janelas proibidas

A parte externa do edifício que dão para o prédio do lado, são o que os arquitetos e engenheiros chamam de empena cega, uma parede "morta" na fachada onde não é permitido fazer qualquer intervenção.

As empenas cegas existem por razões diversas ao longo do tempo. Primeiro porque antes da década de 1970, era permitido construir prédios geminados - e, claro, a parede comum não podia ter janelas, ou invadiria a casa do vizinho.

A partir de 1972, com o Código Civil e a proibição dos prédios geminados, as empenas cegas continuavam necessárias por causa de outra regra - não se pode ter janelas a menos de 1,5 metro do vizinho. Quando não tinha vizinho no meio, a justificativa era outra.

"No inverno, o vento frio vem do Sul e Sudeste. Se você construísse um prédio com os dormitórios voltados para esse lado, os moradores poderiam sofrer com o frio e até ter problemas respiratórios. A melhor maneira de evitar isso era fazer uma empena cega, sem janelas", conta o arquiteto Paulo Giaquinto, professor do Mackenzie e um dos responsáveis por elaborar o Código de Obras de São Paulo, de 1992.

Fonte: ESTADÃO - 27/11/2011

Laudo Natel - 2° governador eleito indiretamente

Laudo Natel (São Manuel14 de setembro de 1920) é um políticoempresário e dirigente esportivo brasileiro.


Biografia

Filho de Bento Alves Natel e Albertina Barone, foi funcionário do Banco Noroeste, onde era colega de Amador Aguiar, que mais tarde o levaria para o Banco Brasileiro de Descontos (Bradesco). Natel acompanhou o amigo, sendo por muito tempo o seu braço direito, chegando a diretor do Banco.
Também foi diretor da Associação Comercial de São Paulo, diretor do Sindicato dos Bancos de São Paulo e presidente da Comissão Bancária do Conselho Monetário Nacional.
Foi ainda diretor financeiro e presidente do São Paulo Futebol Clube, do qual é patrono graças a sua atuação na prospecção de recursos para viabilizar a construção do estádio do Morumbi, entre 1952 e 1970.
Atualmente presta consultoria ao Bradesco Seguradora.

Carreira política

Em 1962 elegeu-se vice-governador, concorrendo em faixa própria - no sistema eleitoral de então, o voto no "vice" era desvinculado.
Em 1965, Laudo Natel concorreu à prefeitura do município de São Paulo, mas perdeu as eleições para o Brigadeiro José Vicente de Faria Lima.
Laudo Natel foi por duas vezes governador de São Paulo.
A primeira, entre 6 de junho de 1966 e 31 de janeiro de 1967, quando, como vice-governador, substituiu o então governador Ademar de Barros, cassado pelo governo militar brasileiro.
Nesse primeiro mandato, continuando um projeto de Ademar, Natel unificou as onze usinas hidrelétricas de São Paulo, que deram origem à Companhia Energética de São Paulo (CESP), deu prosseguimento aos projetos básicos para a construção do Metrô de São Paulo e modernizou o sistema fazendário estadual através de seu secretário Antônio Delfim Netto.
A segunda, entre 15 de março de 1971 e 15 de março de 1975, quando foi eleito de maneira indireta, pelo colégio eleitoral. Neste período de governo deu ênfase ao desenvolvimento do Interior com o Plano Rodoviário de Interiorização do Desenvolvimento (PROINDE), unificou toda a malha ferroviária paulista em torno da FEPASA - Ferrovia Paulista S.A., prosseguiu a construção da pista ascendente da Rodovia dos Imigrantes, criou a Sabesp e a Cetesb, inaugurou as primeiras estações do Metrô e elaborou plano para desenvolvimento do Vale do Ribeira.
Durante o mandato, demitiu por carta o prefeito de São Paulo José Carlos de Figueiredo Ferraz devido a inúmeras discordâncias administrativas. Para justificar tal ato, alegou "falta de sintonia" de Figueiredo Ferraz com o Estado e a União. A versão mais aceita é a de que Figueiredo Ferraz foi demitido por ter dito que São Paulo tinha que parar de crescer.
Escolhido pelo Palácio do Planalto, candidatou-se para um terceiro mandato em 1978, mas foi derrotado na convenção do seu partido (a ARENA) por Paulo Maluf, que fora o Secretário dos Transportes de sua segunda gestão. Aspirou novamente ao governo do estado em 1982, mas igualmente perdeu na escolha interna do partido (desta vez o PDS, sigla sucessora da ARENA), agora para Reynaldo de Barros, então prefeito de São Paulo e ligado ao malufismo.

Homenagens
Em 2005 recebeu homenagem do São Paulo Futebol Clube, tendo o novo centro de treinamento do clube sido batizado com seu nome. Por ser do interior, Laudo Natel se definia como sendo o "governador caipira".

Fonte: Wikipedia


Abreu Sodré - 1º governador eleito indiretamente


Roberto Costa de Abreu Sodré (São Paulo21 de junho de 1917 — São Paulo, 14 de setembro de 1999[1]) foi um advogado formado na Faculdade de Direito do Largo de São Franciscoempresário e político brasileiro. O pai, Francisco Sodré, foi o segundo prefeito do município de Santa Cruz do Rio Pardo e o responsável pela chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana. Por conta disso, um dos distritos de Santa Cruz do Rio Pardo foi batizado como "Sodrélia", em homenagem ao pai de Abreu Sodré. Foi casado com Maria do Carmo Mellão de Abreu Sodré, falecida em 24 de janeiro de 2012, que foi presidente do Fundo de Solidariedade Social, que ela própria estimulou o marido a criar assim que assumiu o governo paulista em 1967. [2].
Abreu Sodré foi um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN) em 1945 e posteriormente integrante da Arena, a partir de 1966. Foi deputado estadual e governador do estado de São Paulo de 31 de janeiro de 1967 a 15 de março de 1971, sendo eleito de maneira indireta.

O governo Abreu Sodré


Abreu Sodré foi o primeiro governador a ser eleito indiretamente, para o período de 1967 a 1971, durante o período da ditadura militar brasileira. Suas principais realizações foram nas seguintes áreas:
  • Energia elétrica: continuidade ao plano energético do Estado, implantando o "linhão" de Urubupungá em direção a São Paulo;
  • Transportes: a conclusão do primeiro trecho da Rodovia do Oeste, cujo nome foi mudado para Rodovia Castelo Branco, em homenagem ao presidente recém-falecido. Abreu Sodré também iniciou a construção da Rodovia dos Imigrantes, como alternativa à Via Anchieta, que já se encontrava em vias de saturação; também iniciou as primeiras escavações para a construção do Metrô de São Paulo. Responsável pela aquisição dos primeiros Boeing 737 da aviação civil brasileira, dotando a VASP destes aviões, sendo então a pioneira em toda a América Latina.
  • Saneamento básico: criou as empresas Comasp - Companhia Metropolitana de Abastecimento - voltada à produção de água, e Sanesp - Saneamento do Estado de São Paulo - voltada ao tratamento dos esgotos, empresas que posteriormente dariam origem à Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - junto com outras empresas estatais. Nesse período, Abreu Sodré iniciou as obras de abastecimento de água do Sistema Cantareira, na Zona Norte da Cidade de São Paulo;
  • Segurança pública: nesse período a então força de segurança do estado chamada Força Pública foi rebatizada de Polícia Militar; além do nome, a instituição começou a receber instruções e aparato do Exército, DOI-CODI e outras instituições vinculadas ao regime militar da época. Vem daí a truculência da Polícia Militar paulista, em alguns casos com reflexos posteriores, como o Massacre do Carandiru, em 1992, e reflexos de menor monta que seguem até os dias atuais;
  • Educação e cultura: criação da Fundação Padre Anchieta e das emissoras TV Cultura e Rádio Cultura de São Paulo e também criou o CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, autarquia estadual ligada a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, responsável pelas ETECs e FATECS, que oferecem ensino médio, tecnico e tecnólogo superior de qualidade.

Presidente de estatal, ministro e empresário


Em 1980 Abreu Sodré foi um dos fundadores do Partido Democrático Social (PDS), sucessor da Arena. Abreu Sodré também foi presidente da Eletropaulo em 1982.
Na Nova República, Abreu Sodré foi Ministro das Relações Exteriores durante alguns anos do governo de José Sarney (1986-1990), tendo sido substituído no governo Collor por Francisco Rezek.
Nos seus últimos anos de vida, abandonou a vida pública, trabalhando como advogado e empresário.

Fonte: Wikipedia

Linha 1 do Metrô nasceu nos anos 1970

Linha Azul. Gestores pioneiros da obra foram Abreu Sodré e Laudo Natel.

O dia 14 de setembro de 1974 foi o início da operação comercial da primeira linha do Metrô de São Paulo, então chamada Norte-Sul. A construção da Linha 1-Azul, que à época compreendia o trecho entre as Estações Jabaquara e Vila Mariana, começou quando Abreu Sodré era governador do Estado.

Sodré foi o primeiro governador a ser eleito indiretamente, durante o período da ditadura militar brasileira. Governou de 1967 a 1971.

Quem entregou a obra pronta em 1974, porém, foi Laudo Natel, no segundo período como governador - a primeira gestão de Natel foi anterior à de Sodré. Quinze dias antes do término de seu mandato, mais especificamente em 1º de março de 1975, Natel entregou um segundo trecho da linha, ligando a Vila Mariana à Liberdade.

A inauguração do trecho entre Liberdade e Santana, bem como a maior estação construída até então, a da Sé, ficou a cargo do terceiro governador eleito indiretamente pelo regime militar: Paulo Egydio Martins. A extensão até o Tucuruvi foi entregue somente em 1998, no primeiro mandato do governador Mário Covas.

O projeto completo da Linha 1-Azul, desenvolvido nos anos 1980, incluía uma estação no Jaçanã, zona norte, e um trólebus para ligá-la ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Esse projeto não foi entregue. Hoje, a Linha 1-Azul tem 23 estações e 20,2 quilômetros.

Fonte: ESTADÃO - 27/11/2011

Monumento aos fundadores de São Paulo

Obra de Italiano foi escolhida em concurso.

Um dos marcos do centro paulistano, o monumento Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo, na frente da igreja do Pátio do Colégio, tem 26 metros de altura e foi instalado ali em 1922 - desde 2007, é tombado pelo órgão municipal de proteção ao patrimônio. Assinada pelo escultor italiano Amadeu Zani (1869-1944), a obra foi escolhida por meio de concurso público.

O monumento é uma coluna sobre um grande pedestal de granito. De bronze, a figura feminina no alto representa a cidade de São Paulo. Ela faz um gesto de coroação, como se homenageasse os fundadores da capital paulista. Na mão direita, ergue uma tocha, símbolo de amor eterno; na outra, um ramo de louros e uma foice, representando, respectivamente, a glória e o trabalho.

Glória Imortal aos Fundadores ainda alude aos primeiros tempos da Vila de São Paulo de Piratininga. Em baixo-relevo, aparece na escultura o trabalho do padre jesuíta Jose de Anchieta, a primeira missa - celebrada pelo padre Manoel da Nóbrega - e o cacique Tibiriça, líder indígena da região.

O pedestal também ostenta alguns medalhões, de bronze, com retratos de antigas autoridades: Martim Afonso de Souza, fundador da Vila de São Vicente; Mem de Sá, governador geral do Brasil de 1558 a 1572; D. João III, rei de Portugal entre 1521 e 1557; e o papa Júlio III (1550-1555)

Fonte: ESTADÃO - 04/12/2011

Palácio dos Campos Elísios

Após 6 anos, local segue fechado.

Seis anos se passaram desde que o governo do Estado anunciou, em 2006, o projeto para restaurar o Palácio dos Campos Elísios, no centro de São Paulo. O ex-governador José Serra (PSDB) assegurou que faria ampla reforma no local - o objetivo era despachar na região central pelo menos uma vez por semana. Em março, o então secretário de Cultura, Andrea Matarazzo, falou em transformar o casarão no Museu da Casa Paulista. Até hoje, o lugar segue fechado.

1. Quando começou a reforma do Palácio dos Campos Elísios?
Em março de 2008. A principal motivação era transformar o antigo palácio em uma subsede do Palácio dos Bandeirantes para receber visitas de outros países. O ex-governador José Serra (PSDB) pretendia despachar uma vez por semana ali, como forma de ajudar a revitalizar as ruas degradadas do entorno, na região do centro conhecida como cracolândia. A restauração da fachada foi concluída no fim de 2010, mas a parte interna continua degradada e sem previsão de ser reformada.

2. Qual a importância histórica do casarão?
Inspirado no Castelo de Écouen, construído em 1535 em Paris e inaugurado como um marco arquitetônico do Pais em 1899, na Av. Rio Branco, o Palácio dos Campos Elísios foi projetado pelo arquiteto alsaciano Matheus Häussler, a pedido do barão do café Elias Pacheco Chaves. O imóvel abrigou o governo do Estado de 1912 até 1965, quando houve a transferência para a nova sede, no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul. Várias secretarias ocuparam o palacete até 2006 - a última foi a de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento.

3. Como está hoje o entorno do palácio?
A mudança da sede do governo para o Morumbi, na zona sul, na década de 1960, foi crucial para o abandono da área, onde hoje fica parte da cracolândia. Dezenas de moradores de rua também usam as calçadas do palácio, ao lado da Praça Princesa Isabel, para dormir de madrugada.

4. O que diz o governo estadual?
O Palácio dos Campos Elísios foi transferido para a Secretaria da Cultura por meio de decreto, em 31 de maio. Desde essa época, a secretaria analisa a viabilidade de transformação do palácio em equipamento cultural, conforme diretriz do governador Geraldo Alckmin. No momento, está sendo feito o detalhamento do plano de uso do espaço, que vai nortear as adequações no projeto de restauro. O palácio foi tombado em 1977 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e tem suas principais características arquitetônicas preservadas. Intervenções só podem ser feitas com aprovação do órgão.

Fonte: ESTADÃO - 21/08/2012

sábado, 29 de dezembro de 2012

Prédios de Niemeyer vivem impasse

Custo das obras e falta de incentivos fiscais dificultam conservação e revitalização.

Prédios projetados por Oscar Niemeyer na cidade de São Paulo chegaram aos 60 anos de idade e precisam de reformas nas fachadas para manter as propostas do arquiteto. O elevado custo das obras de restauração, a falta de incentivo fiscal para os interessados em ajudar os condomínios a preservar os projetos e a dificuldade para encontrar materiais similares ao usados nos anos 1950 nas construções são alguns dos principais desafios enfrentados pelos síndicos desses edifícios.

Niemeyer, de 104 anos, deixou sua marca em pelo menos nove construções em São Paulo.

O Edifício Eiffel, na Praça da República, no centro, é um exemplo. No térreo, há galeria com lojas e lanchonetes. Os três blocos tem 54 apartamentos duplex: os quartos ficam embaixo e a sala na parte de cima. "Isso dá um conforto enorme. Não tem como ouvir o barulho do vizinho na hora de dormir", diz a professora da Universidade de São Paulo (USP) Rosa Ester Rossini, que vive no local há 17 anos.

Integrante da administração do condomínio, Rosa diz que eles pretendem entrar com um pedido de tombamento. Antes disso, porém, o plano é substituir janelas de alumínio e outros materiais pelas originais de ferro, lavar as pastilhas da fachada e trocar aquelas que caíram ou se desgastaram. E aí aparece um problema. "É muito difícil encontrar uma pastilha igual aquelas usada por Niemeyer".

Síndico do Copan, Affonso Celso Prazeres de Oliveira também está atrás das pastilhas. "O problema é achar no tamanho e qualidade de que precisamos". No ano passado, ele buscou o apoio de empresas privadas para ajudar a pagar a reforma.

Em troca, elas poderiam exibir um anúncio na tela de proteção da obra. A falta de incentivo fiscal, no entanto, fez o projeto parar.

Uma parceria também poderia ajudar o projeto de revitalizar a fachada do Edifício e Galeria Califórnia,
na Rua Barão de Itapetininga, no centro, diz o síndico Jaime David Winiawer, que já dedicou mais de 25 anos ao posto.

"Esse aqui é o filho esquecido do Niemeyer", afirma. "É difícil convencer as pessoas de que é importante conservar esse patrimônio". Dentro, há um mosaico do artista Cândido Portinari, feito com pastilhas de vidro, e um painel de Di Cavalcanti.

O pintor assina painéis na entrada de outros dois edifícios de Niemeyer no centro de São Paulo: o Triângulo e o Montreal. "Nos últimos sete anos, demos uma levantada no prédio, mais ainda falta reformar a marquise, que circunda toda a fachada", diz o síndico, Jadyr Rossi, que usa sua experiência como administrador de hospital para manter em ordem o Montreal, edifício no formato de um semicírculo.

Fonte: ESTADÃO - 01/04/2012



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Trianon completa 120 anos na terça (03/04/2012)

Tocos e raízes de árvores decepadas da Mata Atlântica. Essa é a origem do Parque Trianon, que completa 120 na terça-feira, encravado na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Não à toa, sua criação está vinculada à da via que é símbolo da cidade.

Isso porque a Paulista foi aberta sobre o pó do que era uma extensa colina verde. Os construtores, porém, deixaram para trás duas quadras tal e qual ficaram após a derrubada. Prontos, os tocos e as raízes encontraram um jeito de recompor a vegetação e o parque nasceu, projetado pelo francês Paul Villon (1843-1905).

Por um tempo, o local foi conhecido como Villon. Mas foi o vizinho de frente do Belvedere Trianon - construído, em 1916, com projeto de Ramos de Azevedo (1851-1928) - que emprestou a alcunha pela qual a área se popularizou. Apesar da demolição do conjunto de pavilhões, em 1957, para dar lugar ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), o nome pegou e persiste até hoje. Sua denominação oficial, no entanto, é Parque Tenente Siqueira Campos - homenagem a um dos heróis da Revolta Tenentista de 1924.

Com contribuições do paisagista Burle Marx (1909-1994), o Trianon é tombado pelo Condephaat, órgão estadual de defesa do patrimônio histórico e arqueológico.

Fonte: ESTADÃO - 01/04/2012